O monopólio dos sentimentos

domingo, 4 de dezembro de 2011


Logo de cara é possível notar, que a palavra monopólio não está em nada ligada aos sentimentos humanos. Obtendo uma percepção mais profunda e elaborada do termo, vamos descobrir que estamos enganados. 

Em geral, monopólio está direcionado à economia, como a nossa querida Wikipédia explica minuciosamente: (do grego: monos, um + polein, vender) é como se denomina uma situação de concorrência imperfeita, em que uma empresa detém o mercado de um determinado produto ou serviço, impondo preços aos que comercializam. 

Mas de que maneira, direcionar tal termo para o lado emocional? Podemos refletir, basicamente assim: O monopólio dos sentimentos seria quando você concede a um único indivíduo, o privilégio de ter exclusividade em relação ao seu amor e demais emoções. Ou seja, você esquece-se do mundo inteiro, e passa a dedicar tudo o que sente a uma única alma, a um só coração. 

Isso não é deveras ruim, pois é sinal que você se permite ir além do próprio ego e amar outro ser. Mas o planeta é imenso e nele (é lógico), não existem apenas você e o/a seu/sua amado/a. É preciso ampliar os horizontes. 

O chato é que quando estamos apaixonados, ou coisa do tipo, esse sentimentos nos deixar completamente bregas, bobos, sem noção da realidade e ficamos com a nítida e inevitável impressão, que se não for para viver ao lado DAQUELA pessoa, não será com mais ninguém. E manter tal pensamento, é o que nos faz, em 99% das vezes, quebrar a cara e sofrer muito. 

O amor, deve ser uma coisa ótima, que vai contribuir para a sua evolução para o ser humano e não seguir pelo caminho contrário e acabar por lhe transformar em um indivíduo que se deixou levar por inteiro da emoção e esqueceu-se do equilíbrio para com a razão. É assim que a fórmula do fracasso pessoal, faz efeito.

Um comentário:

  1. Tudo na vida precisa ser equilibrado, inclusive nossos sentimentos. Se deixarmos alguém monopolizá-los ou se o fizermos para alguém (ou inclusive para nós mesmos) então estaremos preparando nossa ruína. Essa é a verdade. Precisamos sim sentir com todas as forças e amar e fazer o melhor possível, mas não com todo esse egoísmo e sim a todos. Amai o próximo como a ti mesmo mas não mais do que a ti mesmo.
    Bjo.

    http://miasodre.blogspot.com/

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