''When will I see you again?''

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

’Você se foi sem Adeus, nenhuma palavra foi dita’’
Nem um beijo de despedida para selar nada 
Eu não sabia nada sobre o estado em que estávamos ''

Onde estamos? Onde chegamos? O que nos tornamos? Ou sou eu? O que você fez comigo? Onde estou? Como estou? Por quê?… Por que sem Adeus? Mais uma noite em prantos no meu travesseiro. Deita recolhida na minha cama imaginando que a mesma seria como seus braços. Braços que agora sei que jamais iria tocar e nem me envolver novamente. Mais uma das noites que fico deita ali a imaginar diálogos que jamais irão ocorrer.

Quando verei você novamente? Quando serei capaz de fazer você me amar? Quando serei capaz de ser suficiente pra você? Quando vou parar de sangrar?  Estou aqui sem saber por onde começar. Melhor opção? Esquecer-te. E parece que você já começou esse processo. Talvez eu não queira. Ainda pareço desejar sua lembrança, mínima que seja de seu sorriso idiota, de seu cabelo totalmente bagunçado, do seu jeito divertido de caminhar. Sinto falta de seus mínimos detalhes.  

A história do garoto estranho que transformou a garota durona no que ela sempre foi, gentil, amorosa, sorridente, sonhadora. Mas foi capaz de fazer ela enfim, mostrar sua face oculta, a face que sangra, que sorri por sorrir só pra não responder aos demais o porquê da sua grande dor.  Estranhamente a sua ausência faz a frieza voltar a percorrer as veias dela, como um veneno que não tem mais como controlar.

Incrível como você foi capaz de ser o anjo & o demônio, o céu e o inferno, o sol e chuva, o sorriso e as lágrimas, os cortes e a atadura, o bem e o mal… Por que me sinto tão idiota? Por que ainda sinto o que sinto? Não posso mais conviver com isso, desculpe-me. Você prometeu cuidar de mim e onde você está agora? Onde? Você prometeu me proteger, sabia que eu precisava disso, e agora? Onde está você?     Talvez isso seja o melhor pra você, mas eu sinto sal sendo jogado nos meus cortes. Como isso dói. Nunca imaginei que precisaria te dizer Adeus desta forma, tão dura. Arrancar-te de mim, preciso enfim te deixar ir.

Lembre-se, digo e repito, meu amor vai sempre te seguir, mas talvez seja melhor que me esqueça, mas não se esqueça desse amor. Se vir um cometa, querido estou nele fazendo meu caminho de volta para casa. Esqueci de mim para cuidar de você e agora não tenho a quem recorrer. Sozinha, jogada como um animal na floresta esperando o predador pra enfim acabar com a sua angústia.  

Não posso, prometi sempre estar com você. Fisicamente não posso mais. Mentalmente talvez eu sempre esteja. Mas uma hora ou outra, sua lembrança vai me ferir demais, que vou ter que começar a afastar ela de mim, querido. Por que foi assim? Por que teve que ser assim? Porque me feriu tanto? Por quê? 

Eu só queria ser o motivo do teu mais sincero sorriso, como você foi pra mim. Sua protetora. Queria que minhas mãos e meu toque acabassem com qualquer dor tua. Queria ser algo pra você, e no fim não passarei de uma mera lembrança da sua fase de adolescência.  Você foi o tudo pra mim, e agora vou ter que recomeçar sem o nada, duplamente mais fria, machucada, venenosa, perdida, jogada... Mais que isso, quebrada. Mas como o vidro quebrado... Pisa no mesmo que ele te corta. Adeus querido, enfim te digo Adeus.

Lembre-se ou não de mim. E sua escolha, ama-me um pouco mais ou não. Pode me odiar, tente me tirar da sua vida, mas desculpe, ainda serei como um veneno nas suas veias.    

“Às vezes é preciso se afastar das pessoas que você ama, 
mas isso não quer dizer que você os ama menos, 
às vezes, você os ama ainda mais…”     
( The Last Song.)   QueenV.

Por Tia Vick 

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