#DEScomplicandoComRock: Placebo.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Como eu disse no post anterior, os textos dos três finalistas do concurso #DEScomplicandoComRock (vote aqui!) serão postados no blog, para que vocês descubram um pouco mais sobre o amor que eles têm por suas respectivas bandas. Os textos serão postados na ordem com que foram enviados para o e-mail do blog, então vamos começar com o Jefferson. Leiam e se encantem! Beijos!




Quem me conhece sabe que sou um cara da noite, da madrugada. É entre meia-noite e cinco da manhã que estou realmente de mim para mim. Foi em uma dessas madrugadas que conheci a banda europeia Placebo. Liguei a TV como se abrisse a geladeira e na MTV encontrei um cara de feições andróginas cantando ao mesmo tempo em que ameaçava se jogar de um prédio. Gostei da voz, do ritmo, da letra e principalmente da sensação que senti a me ver ao lado dele, me ameaçando pular também, porque minha vida naquele tempo estava realmente uma tragédia, digna de gregos. Quando o videoclipe estava no fim, os créditos surgiram na tela e me surpreendi ao ler “Música: Pure Morning, Banda: Placebo”.
Então aquela era a banda Placebo? Já havia lido esse nome várias vezes na internet, em blogs e sites sobre música, mas nunca me interessara em ouvir. Assim que o videoclipe terminou, liguei meu computador e procurei outros videoclipes da banda. E então me apaixonei. Tudo ali era eu. As letras falam de mim, da minha vida, os videoclipes parecem ilustrar meus pensamentos. Descobri, depois, que Placebo tem uma música na trilha sonora de um de meus filmes preferidos, Cruel Intentions, conhecido no Brasil como Segundas Intenções. O nome dessa música é “Every you Every me” e não poderia existir outra para falar melhor de Sebastian, Annette, Cathryn e Cecil.
Atualmente a banda Placebo é formada pelo belga Brian Molko, que faz o vocal, às vezes assume o teclado e a guitarra, o sueco Stefan Olsdan, baixista, tecladista e guitarrista e o americano Steve Forrest, o baterista. No entanto, desde que foi idealizada por Brian e Stefan em 1994 a banda teve duas diferentes formações. O primeiro baterista (nesse tempo o nome da banda era Ashtray Heart) foi Robert Schultsberg, de Genebra. Quando Robert saiu, devido diferenças com Brian, em seu lugar entrou Steve Hewitt, que deixou a banda, em 2007, também devido a diferenças musicas com os outros componentes.
Quando Keyte Osbourne morava em Portugal, me disse que traria uma camiseta da banda Placebo para mim quando voltasse ao Brasil. Ela voltou, mas infelizmente não encontrou a camiseta. No entanto, me deu um presente também muito valioso. Foi ela quem me contou que havia uma música da banda Placebo, “Johnny and Mary”, em um filme alemão chamado “Engel & Joe” (Vanessa Jopp, 2001). Trata-se de um filme lindo que mostra a vida de dois jovens alemães que se apaixonam, mas precisam lutar contra um mundo de vícios e violência. O filme fez com que minha ligação com a banda ficasse ainda mais forte.
Este ano, quando visitava uma loja em Goiânia chamada Kavernas, resolvi olhar as camisetas de banda procurando por uma da Nirvana. Além de encontrar a famosa camiseta com um emoticon sorrindo, encontrei, sem querer querendo, uma camiseta da banda Placebo. Não acreditei. As pessoas daqui simplesmente desconhecem essa banda. Quando pergunto se gostam de Placebo, elas confessam que nunca ouviram falar. Mesmo ficando um pouco grande em mim, ela é linda. Sei que quando eu sair com ela nas ruas, as pessoas nem perceberão que é uma camiseta de banda. Não será como se eu saísse usando uma camiseta do Guns N’ Roses, Nirvana ou Legião Urbana, mas o importante é o que essa banda representa para mim. Para que alguém realmente possa dizer “Eu conheço Jefferson Reis”, deve ter ouvido pelo menos uma música da banda Placebo.





Escrito por Jefferson Reis, de 21 anos.
Estudante de Letras. 
Mato Grosso - Brasil, 

3 comentários:

  1. Seu blog está muito lindo Herlene. Você está fazendo um ótimo trabalho. É uma honra para mim ter um texto meu aqui :)

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  2. Eu realmente não conhecia essa banda, mas procurarei sobre ela.
    Hum, gostei do texto. Vejo que minha competição - por mais que eu deteste essa palavra - é boa.

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  3. Cara,eu já ouvi falar. Mas,na real, nunca ouvi Placebo também '-'
    Sei que as pessoas ficam chateadas quando escutam esse tipo de coisa. Mas,é a verdade. E mesma assim, a MTV nem pega na TV de casa (uma lástima).
    Emilie Escreve

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